Vasinhos ou varizes? Saiba identificar e entender quando se preocupar
- Alessandra Medeiros
- 17 de abr.
- 2 min de leitura
É muito comum ouvir pessoas dizendo que têm “varizes”, quando na verdade se referem aos famosos vasinhos. Embora ambos apareçam nas pernas e possam incomodar esteticamente, eles são diferentes — e entender essa diferença é essencial para buscar o tratamento ideal.

Os vasinhos, também chamados de telangiectasias, são pequenos vasos sanguíneos finos, avermelhados ou arroxeados, que surgem bem próximos da superfície da pele. Eles não costumam causar dor, mas muitas vezes incomodam pelo aspecto visual, principalmente em mulheres. Estão geralmente relacionados a fatores hormonais, predisposição genética e uso de anticoncepcionais.

Já as varizes são veias dilatadas, tortuosas e mais calibrosas. Elas estão associadas a um problema funcional: a insuficiência venosa. Ou seja, o sangue tem dificuldade de retornar corretamente ao
coração e acaba se acumulando nas veias das pernas. Com o tempo, isso pode causar dor, sensação de peso, inchaço, câimbras, escurecimento da pele e, em casos mais avançados, até feridas.
Uma dúvida muito comum é: “se tenho vasinhos, posso ter varizes também?”. A resposta é sim. Muitas vezes, os vasinhos são apenas a ponta do iceberg — um sinal de que pode haver uma alteração mais profunda na circulação. Por isso, é fundamental uma avaliação com especialista.
Importante utilizarmos recursos modernos como a realidade aumentada e exames de imagem (ultrassom doppler) para entender exatamente o que está por trás desses vasinhos ou varizes. O tratamento também é individualizado: para os vasinhos, indicamos tecnologias como laser transdérmico, escleroterapia ou combinação das duas; já para as varizes, opções como endolaser, espuma ou cirurgia são avaliadas conforme cada caso.
O mais importante é lembrar: vasinhos não são apenas uma questão estética , e são a primeira fase de uma doença - a insuficiência venosa crônica
. E quanto antes forem diagnosticadas, mais simples e eficaz é o tratamento.
Se você tem dúvidas ou percebe alterações nas suas pernas, marque uma avaliação. Cuidar da sua circulação é também cuidar da sua qualidade de vida.
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